E beberam todos
de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os
seguia; e a pedra era Cristo.
- 1 Coríntios 10:4
APRESENTAÇÃO
A
influência do movimento cristão na sociedade ocidental nos últimos 2000 anos é
inegável. Hoje, a história do fundamentador deste movimento, popularmente
conhecido como “Jesus Cristo”, é
amplamente conhecida em todo mundo, apesar dos registros de sua trajetória
serem escassos e resumissem aos evangelhos[1]
canônicos, alguns apócrifos e certos testemunhos do historiador judeu Flávio Josefo (apesar do último ser um
tanto questionado).
O
Novo Testamento contém 27 livros, 7
956 versículos e 138 020 palavras, e qualquer referência à juventude de Jesus
se dá apenas em Lucas 2:42-49, Jesus
somente volta a aparecer no relato bíblico já adulto, por volta dos 30 anos, ao
ser batizado no rio Jordão por João Batista. Da infância, as Escrituras falam sobre o nascimento em Belém[2], a
fuga com os pais para o Egito. Mas o que aconteceu com Jesus entre os 12 e os 30 anos[3],
qual foi sua formação, o que moldou seu pensamento e o que ele fez antes de sua
pregação?
TRAJETORIA PROFÉTICA
Jesus teria nascido no ano de 4
a.C. como Yeshua Ben Yosef (ou ao
menos próximo a este período) quando o ódio contra os romanos permeava o
ambiente devido a anos de exploração e repressão. Na década de 20 d.C. quando Yeshua já estava em sua maioridade, o
sentimento anti-romano cresceu mais ainda quando Pôncio Pilatos assumiu o governo da Judéia passando a desdenhar da fé dos judeus no Deus único.
Naquele
período os judeus estavam segmentados em seitas, e, para alguns historiadores,
existem semelhanças entre a seita conhecida como os Essênios e o movimento que Yeshua
fundaria[4].
Essa hipótese ganhou força com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947. Eles trouxeram detalhes sobre
uma comunidade asceta de Qumran, que
viveu no século 1 e estaria associada aos Essênios.
Apesar deste achado não confirmar a ligação entre Yeshua e essa seita, para alguns estudiosos seu mentor direto
certamente estaria ligado.
Dois
dos 4 Evangelhos principiam a falar de João (o Batista) ou Yahanan antes de mencionar Yeshua.
O homem que batizaria Yeshua aparece
descrito como um profeta que se vestia em pelos de camelo e que vivia abaixo de
qualquer linha de pobreza traçável. Yahanan
podia ser de hábitos humildes, mas tinha a influência de um grande líder
político. Prova disso é que morreu por ordem direta de Herodes. Mateus deixa
claro como Yeshua, então já com seus
12 discípulos e em plena pregação, recebeu a notícia: "Ouvindo isto,
retirou-se dali para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o
a pé desde as cidades". Na sequência Yeshua
passa a operar milagres deixando claro que a morte de Yahanan foi importante a ponto de ter sido seguida por tais atos
(Mateus 14:21). Yeshua Ben Yosef
assumiria o vácuo religioso deixado pelo profeta Yahanan.
Em
66, já após a morte de Yeshua, os
romanos perseguiam os judeus com medo de uma insurgência. Os Zelotes (uma seita armada radical) se
rebelaram e conseguiram manter as tropas do império afastadas por 4 anos.
Temendo que a rebelião judaica se espalhasse, Roma esmagou os revoltosos. Já em 70, Vespasiano sitiou Jerusalém,
arrasou o Templo e deixou milhares de
mortos. A perda do Templo reverberou
ao longo dos livros que formam o Novo
Testamento, eles seriam escritos como resposta a aquele ocorrido[5].
No
século 2, quase 100 anos após a morte de Yeshua,
que já era denominado como “Jesus Cristo”, começa a aparecer relatos no centro
do império. Um deles é uma carta do político romano Plínio ao imperador Trajano.
Plínio cita pessoas conhecidas como
"cristãs" que veneravam "Cristo
como Deus". Outra fonte é o historiador romano Tácito, que menciona os "cristãos (...), conhecidos assim por
causa de Cristo (...), executado pelo
procurador Pôncio Pilatos". Suetônio, também informa sobre uma
perseguição de cristãos, "gente que havia abraçado uma nova e perniciosa
superstição". Uma "superstição" cuja mensagem convenceria cada
vez mais gente, a ponto de, no século 4, o imperador romano em pessoa (Constantino) converter-se a ela. E essa
é uma história que chega ao seu segundo milênio com 2 bilhões de seguidores.
YESHUA
E SEU OFÍCIO
E
é bem provável que Yeshua tenha
seguido a profissão de Yosef (José)[6],
seu pai, que popularmente na tradição cristã é tido como um Carpinteiro. Entretanto em Marcos, o mais antigo dos evangelhos, Jesus é chamado de Tekton, que no grego do século I designava um artesão, mais
preferencialmente um construtor e não necessariamente um carpinteiro. Os termos
Tekton e artesão apresentavam as
seguintes derivações:
Tekton:
“construtor” – Mc. 6.3 e Mt. 13.55
Architekton:
“mestre construtor” – I Co 3.10
Technites:
“artesão” – At. 19.24,38; Ap. 18.22, Hb 11.10
Techne:
“arte”, “perícia”, “ofício” – At. 17.29; 18.3
A
palavra Tekton é uma expressão
genérica para uma profissão que envolve todo tipo de arte empregada na
construção. Um Tekton poderia ser um
ferreiro, pedreiro, artista ou um engenheiro, o correspondente hebraico seria
charásh que é usado no Antigo Testamento
para os diversos ofícios ligados aos artesões (I Sm 13:19; II Sm 5:11; I Rs
7:14; II Rs 22:6; Os 13:2).
Nazaré, onde Jesus e sua numerosa família residiam, ficava a apenas 8 km de Séforis, um grande centro comercial onde
Herodes governava a serviço de Roma. Anos antes, o general romano Varus para reprimir rebeldes judeus
havia queimado toda a cidade, porém, a destruição de Séforis teve um lado benéfico, Herodes
(filho do Herodes anterior)
transformou o lugar num canteiro de obras. A reconstrução desta cidade deve ter
provido muitos empregos aos habitantes da região como a família de José.
Seria
perfeitamente aceitável que Jesus e
seu pai fossem envolvidos com a construção e edificações (possivelmente em Séforis). O que explicaria a frequência
com que textos ligados à construção e edificação estejam associados à Jesus e a sua igreja (I Pe 2; Hb
10:19-24; Ef 2:17-22). O próprio Jesus
faz uso desta linguagem, quando disse para Pedro
(que antes Simão, foi renomeado por
ele como “Pedra”):
Também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja... (Mt
16:18).
Chegando-vos
para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus
eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados
casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na
Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem
nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós
outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, a
pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra,
angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. (I Pe 2:4-10).
Estas
são terminologias e alegorias próprias quem conheceria tal ofício. É provável
que mais tardiamente os cristãos romanos achassem que o ofício de pedreiro não seria
adequado para o Messias da humanidade
e o editaram a um ofício que julgavam mais propício.
É
válido ressaltar, que na época de Jesus
os utensílios domésticos ou os recipientes não eram todos de madeira, mas de
pedra. Os judeus consideravam que a pedra era o material incapaz de ser
contaminado. Era frequente conservar-se água em cisternas ou depósitos de
pedra, a fim de proteger de impurezas rituais, e de conservá-la apta para os
ritos purificatórios[7]
antes das refeições. Logo, mesmo que se
associe Jesus Cristo a tal
artesanato, ele continuaria sendo um trabalhador em pedra.
No
Antigo Testamento um Tekton era tido em grande estima pelos
judeus e tratado com muito respeito porque seu trabalho era tido como uma
dádiva de Deus (Êxodo 35.30). Jesus
Cristo então seria o grande edificador, não somente isto, ele é o próprio
fundamento de onde a Igreja se ergueria:
[...]Assim, já não sois estrangeiros e
peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados
sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a
pedra angular[8];
no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao
Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de
Deus no Espírito. (Ef 2:13-22).
NOSSO
OFÍCIO E YESHUA
Yeshua Ben
Yosef ou Jesus Cristo ter sido um pedreiro ou Maçom Operativo ao invés de carpinteiro é
uma hipótese provável[9].
Podemos entender ainda por maçom:
I.
Membro de uma associação de
homens sábios e virtuosos que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viver
em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima,
confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática das virtudes.
II.
Iniciado em um sistema de
moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos.
Bem,
dada à biografia encontrada nos evangelhos, certamente tais definições morais
de “maçom” poderiam ser aplicadas a Jesus Cristo. A Maçonaria Operativa, como era denominada a antiga arte da
construção e edificação, conhecidamente foi tema comum nas pregações de Jesus, e é possível imaginar que devido
a seu longo período residido no Egito, tenha naquela nação, desenvolvido
ou no mínimo praticado tal ofício.
Naquele
período histórico a instrução de determinado ofício ainda estava associada à
iniciação de mistérios e alegorias que
se encarregavam de encaixar tal profissão na ordem do mundo e prover certa
didática ao ensino do aprendiz. O Egito de
então era terreno fértil para todo tipo de mistérios filosóficos e sem dúvida
berço de algumas das maiores construções
já erigidas pelo homem.
O
uso alegórico de terminologias típicas da construção por Jesus dá certa noção de Maçonaria
Especulativa ou ao menos Simbólica,
note-se ainda o XXIV Landmark: “A fundação de uma ciência especulativa,
segundo métodos operativos, e o uso simbólico e a explicação dos ditos métodos
e dos termos neles empregados, como propósito de ensinamento moral(...)”.
Nada mais nada menos o que foi feito nos evangelhos... Poderia Jesus ter sido
iniciado ou tido contato com o uso dessas alegorias dentro de sua própria
agremiação de construtores como ainda hoje é feito nas Lojas de Maçonaria
Especulativa?
Mais
um ponto de semelhança, é que como a Jesus
Cristo foi imputado, também é a Maçonaria,
ascendência de certa linhagem de patriarcas bíblicos. Inicia-se simbolicamente
em Adão, indo a Seth, Enosh, Enoch, Noé, Moisés, Salomão e Zorobabel (e talvez João
e Jesus?).
Para
alguns autores maçônicos, o martírio qual Jesus
Cristo (que nessa ótica, seria um Irmão-Maçom)
teria sido submetido, seria o principal elemento na elaboração da Lenda de Hiram Abiff. É subjacente um
viés astrológico em ambas as narrativas, nas quais o protagonista solar é morto
defendendo seus princípios para então renascer sublime (Jesus como forma divina e Hiram
como lenda perpetuadora).
Visitando
ainda a proposta que a Maçonaria Especulativa
teria como uma das fontes de origem os Cavaleiros
do Templo de Salomão, é possível que estes últimos tenham tido excepcional
ciência do real ofício praticado por Jesus
Cristo ao escavarem as ruínas do Templo
lá encontrando elucidativos pergaminhos assim como em Qumran. Tal ocorrido elucidaria sua predileção ao ofício da
construção e pelas ordens de Maçonaria.
Também seria uma forte elucidação para o fato de a Maçonaria ter tomado São João
como patrono (pois de certa forma este foi patrono de Jesus enquanto profeta).
Enfim,
do ponto de vista operativo, JESUS OU YESHUA BEN YOSEF SERIA MAÇOM? Tudo leva a
crer que sim... Levando em consideração que tantos pontos de similitudes
dificilmente se caracterizariam como pura coincidência para essa proposição. Do
ponto de vista especulativo e/ou moral JESUS OU YESHUA BEN YOSEF SERIA MAÇOM?
Independentemente da questão religiosa ou filosófica[10],
COM CERTEZA! Afinal segundo os registros disponíveis ele (como todo maçom ao
menos deveria) foi:
- Livre e de bons costumes;
- Contribuiu para a realização da solidariedade humana;
- Estando nas trevas, desejou ver a Luz;
- Professou a existência de um Grande Arquiteto, Criador do Universo e de tudo que existiu, existe e existirá;
- Viveu sob os ditames da honra;
- Praticou a Justiça;
- Amou o próximo;
- E, trabalhou incessantemente pela felicidade do gênero humano e para conseguir a sua emancipação progressiva e pacifica.
Autoria de Tiago Roblêdo M\ M\
Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem
REFERÊNCIAS
Las
Antiguas Corporaciones, M\R\H\ José Schlosser
O
Segundo Messias, Christopher Knight e Robert Lomas
Ritual
de Aprendiz, Rito Escocês Antigo e Aceito 1928
[1]
A
palavra “Evangelho" deriva do grego “Euangélion”, que significa "boas
novas". O objetivo dos autores não era escrever a biografia de Jesus, e
sim propagar a nova fé.
[2]
Pode
ser dito que Jesus teria nascido em Belém, pois de acordo com uma profecia do
livro de Miqueias, do Antigo Testamento, o salvador viria de lá, pois foi à
cidade do rei Davi, o mais lendário dos soberanos de Israel. Depois que o
general Pompeu invadiu a Judeia, em 63 a.C., e fez dela província do Império
Romano, os profetas passaram a dizer que um rei da linhagem de Davi inauguraria
o "reino de Deus". Chamavam essa figura de "O Ungido", já
que Davi e outros reis israelitas haviam sido ungidos com óleo. Os Evangelhos
foram escritos em grego, e nesta língua, "Ungido" é “Christos”. O
Cristo deveria nascer em Belém, porém, Yeshua provavelmente era oriundo de
Nazaré.
[3] Em
Mateus, há um único relato na Bíblia cristã de que a família de Jesus migrou
para o Egito onde se estabeleceu até Arquelau reinar no lugar de Herodes, o
Grande. Porém, a narrativa não informa em qual cidade do Egito precisamente
José e Maria se fixaram (ver Mateus capítulo 2, versos 13-15 e 19-21). Sabe-se que Alexandria havia se tornado ao
mesmo tempo a capital do helenismo sob os Ptolomeus e uma grande cidade judaica
da Diáspora onde constituíram uma comunidade politicamente independente e
autônoma.
[4]
Ambas
as comunidades viviam sem bens privados, num regime de pobreza voluntária, e chamavam
Deus de "pai".
[5] Da mesma
forma, as alegorias maçônicas gravitam em torno da mesma edificação.
[6]
Uma
responsabilidade do pai judeu era ensinar uma profissão ao filho (Talmud,
tratado Kedushim 4a e Midrash Shemot Rabá 28:2).
[7]
O
Evangelho de João fala expressamente em “seis talhas de pedra”, destinadas às
purificações, que na ocasião Jesus mandou enchê-las de água onde transformou a
água em vinho (João 2.6). Fato, que remete se certa forma ao Graal, ora tido
como um cálice, ora tido como uma pedra (talvez filosofal).
[8]
A pedra
angular é uma pedra posicionada estrategicamente em determinada parte da
estrutura de uma construção, com o fim de equilibrar as partes que a compõe. A
família de Deus seria edificada sobre o fundamento dos profetas e apóstolos,
que é o testemunho da Antiga Aliança e da Nova Aliança. A atividade profética e
a atividade apostólica, a narrativa da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) e do
Novo Testamento, convergem para a pedra angular, para Cristo, a pedra que os
construtores rejeitaram.
[9]
Apesar
de ser documentado que as antigas agremiações de construtores comportarem além
dos próprios “trabalhadores em pedra” outros artesões de ofício necessário às
edificações como carpinteiros e ferreiros. Também pode ser visto no mais antigo
estatuto de maçonaria operativa que se tem registo, A Carta de Bolonha, que os ofícios de pedreiro e carpinteiro (ou
marceneiro) andavam intimamente unidos já que compartilhavam do mesmo estatuto
até então.
[10]
Independência onde o autor se enquadra por não professar fé cristã.
Há Dois Mil anos atrás, a bondade infinita do GADU, permitiu que um de seus filhos prediletos, descesse das esferas celestiais ao plano terrestre de nosso planeta, o qual recebeu o nome de JESUS. E o pouco tempo que Ele ficou entre nós, se dedicou a ensinar o Amor, a Caridade, a Paciência, o Perdão, e muitas outras virtudes.
ResponderExcluirJesus aprendeu a falar por intermédio de Parábolas, através dos Essênios e Tibetanos, que é uma instrução alegórica, exposta sempre com um fim moral, como um meio fácil de fazer compreender uma lição espiritual.
Combinando os ensinamentos terrenos que se fizeram necessários, mais os poderes superiores que o exalçaram, aliou a Palavra aos fatos, os fenômenos consequentes e subsequentes da Vida Terrena aos princípios da moral mais pura, mais tocante, mais elevada, e, ao mesmo tempo, mais simples que se pode conceber.
Todos nós sabemos, o processo que é feito para sermos iniciado nesta Sublime Ordem.
E no dia de nossa iniciação, somos retirado de nossa casa, às vezes por um estranho, e deixamos para trás nossa esposa, filhos, que ficam a perguntar: “Onde estarão levando meu marido”. Será que o Papai vai voltar?
E no primeiro contato que temos com a Maçonaria, somos levados à Câmara de Reflexão, e lá nos deparamos com algumas frases, sendo a primeira: “Se a curiosidade aqui te conduz – retira-te”.
E somos curiosos sim, queremos saber qual o segredo que envolve esta sociedade, Afinal tudo para nós é novidade, nos chama a atenção, e ficamos ansiosos esperando a próxima sessão, para ver o que acontecerá.
È claro, que a curiosIdade que Aqui estou falando, é diferente da curiosidade que lá está escrito.
De todas as parábolas de Jesus, a que mais chama a atenção, é sem dúvida, a Parábola do Semeador, considerada a parábola das parábolas, que consta no Evangelho de Matheus, XIII, 1-9 Marcos, IV, 1-9 – Marcos, VIII, 4-15:
“Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido , secou , porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e tendo crescido, deu fruto a cem por um.”
Tal acontece na Maçonaria. Assistimos a primeira sessão, voltamos entusiasmados para a Segunda; pulamos a terceira, a sétima, e não voltamos mais. Tal qual as semente que caíram à beira do caminho.
Entusiasmados, levamos a sério o aprendizado, chegamos ao Grau de Companheiro, logo depois nos afastamos. Tal qual as sementes que caíram sobre as pedras, e não encontrando mais terra e umidade, para crescer, morreram.
Mas continuamos ativos, chegamos ao Grau de Mestre, e começamos a aspirar cargos em loja, queremos participar, trabalhar, ver a Ordem progredir, se destacar na sociedade. Aí aparece aqueles Irmãos que começam a criticar nossas atitudes, boicotar nosso trabalho, atrapalhar o nosso caminho, às vezes até blasfemar nossa atitudes, e desgostosos, abandonamos a Ordem.
Tal qual as sementes que caíram no meio dos espinhos. Espaço tinham para crescer, bastante terra, umidade, mas quando atingiram uma certa altura, foram sufocadas pelo espinheiro, e não tendo força para romper esta barreira, morreram.
E finalmente as sementes que caíram em terra boa, fértil, e muito produziram. Os Irmãos irão dizer; aí tudo tranqüilo, sem problemas. E as tempestades? O frio intenso? O calor abrasador? Todo tipo de pesticidas, também não são dificuldades que terão que enfrentar?
O verdadeiro Maçom, é aquele que tem consciência que o caminho é cheio de obstáculos, e só é vencedor quem consegue lutar.
Áurea Campopiano.'.
Durante todo o tempo que freqüentamos a Maçonaria, temos oportunidade de conhecer e colocar em prática o nosso aperfeiçoamento moral e espiritual, porque os graus filosóficos nos mostra clareza, e muitos de nós chegamos ao limite máximo dos graus, com uma cultura espetacular, tanto maçônica como também na cultura profana, e não abrimos a boca, não passamos uma vírgula de todo este conhecimento aos Irmãos que vem atrás.
ResponderExcluirA Parábola da Candeia, que se encontra no Evangelho de Marcos, IV, 21-25, diz: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador”.
È exatamente isto que este Irmão faz, ofusca toda sua luz adquirida, e orgulhosamente, por vaidade, por mesquinhez, não as transmite ao demais Irmãos, e sequer presta qualquer serviço para o engrandecimento das colunas.
A Parábola de Figueira Estéril, que se encontra no Evangelho de Mateus, XXI, 18-22 e Lucas, XIII, 6-9, diz: “Jesus voltando à cidade, teve fome. E vendo uma figueira, a beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas, e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, e no mesmo instante secou a figueira.
Jesus com este ato, provou duas coisas, que qualquer coisa estéril, não tem serventia, e que a sua fé na existência de Deus, era algo que os seus discípulos não compreendiam.
Na ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e na Mecânica, a esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante.
O que dizer dos Irmãos que chegam, quase ao iniciar as sessões, se limitam a fazer as ritualísticas mecanicamente, e assim que termina as sessões, são os primeiros a deixar o recinto.
A maçonaria, é uma Instituição Sublime, que ensina a cada homem seus deveres, formando um apostolado irresistível, porque proclama a Verdade e sabe demonstrá-la
Meus Irmãos, convido-vos a manifestar vossos conhecimentos e vossos anseios, porque a vida solitária não produz bem algum. Muito ao contrário, a inteligência necessita de associação para desenvolver-se.
Aqui reunidos, longe dos ambiciosos e dos fanáticos, estudamos a natureza, a exemplo dos essênios, que foram alguns dos nossos antecessores. Também aqui, indagamos os princípios do dever e do direito, assim como compartilhamos as experiências que adquirimos, para o combate contra as perseguições, das quais são vítimas os propagadores da Liberdade e do Progresso.
Façamos das atitudes do Divino Mestre, nosso espelho para o nosso aprimoramento.
Áurea Campopiano.'.
Meu ir. Uma das coisas.que.mais me cansa na ordem é essa descrita por ti. Mas o que mais me.incomoda e me desanima ,é perceber essas duas coisas: ou que os irmãos não estudam nada ,não buscam conhecimento e por isso não nos acrescentam nada,ou são tão egolatras wswcos que ignoram dividir a luz e entendimento por eles alcancados. Quando leio alguma coisa com mais profundidade e que foi dividida fico feliz em.saber que existem pessoas.que sabem,que buscam encontrar sabedoria e entendimento e se alegram em dividi-la com nós outros. As vezes sinto muita vontade e motivação para prepar peças e trabalhos para dividir com os outros irmãos,e aí consigo confirmar.as.duas coisas; os irmãos que parecem não.compreender uma única palavra dita e um outro pequeno grupo que parece ter compreendido, que pede.para trazer mais e mais mas não divide nada dos seus conhecimentos e crescimento, meu.eu pedindo. Parecem nem.sei o.que dizer... desanimador... me faz pensar constantemente o seguinte; o que eu estou fazendo aqui,que já carrego bastante conhecimento adquirido no.mundo profano ,e chego aqui (estou com pouco mais de 5 anos na ordem, e no grau 10) e me parece que se continuar vou perceber que perdi meu tempo, pois não há a quem ensine e se existe alguém para me ensinar e dividir comigo um pouco de Luz,aonde eu irei encontrá-lo para dividir com ele humildemente nossas buscas e evolução.
ExcluirHá Dois Mil anos atrás, a bondade infinita do GADU, permitiu que um de seus filhos prediletos, descesse das esferas celestiais ao plano terrestre de nosso planeta, o qual recebeu o nome de JESUS. E o pouco tempo que Ele ficou entre nós, se dedicou a ensinar o Amor, a Caridade, a Paciência, o Perdão, e muitas outras virtudes.
ResponderExcluirJesus aprendeu a falar por intermédio de Parábolas, através dos Essênios e Tibetanos, que é uma instrução alegórica, exposta sempre com um fim moral, como um meio fácil de fazer compreender uma lição espiritual.
Combinando os ensinamentos terrenos que se fizeram necessários, mais os poderes superiores que o exalçaram, aliou a Palavra aos fatos, os fenômenos consequentes e subsequentes da Vida Terrena aos princípios da moral mais pura, mais tocante, mais elevada, e, ao mesmo tempo, mais simples que se pode conceber.
Todos nós sabemos, o processo que é feito para sermos iniciado nesta Sublime Ordem.
E no dia de nossa iniciação, somos retirado de nossa casa, às vezes por um estranho, e deixamos para trás nossa esposa, filhos, que ficam a perguntar: “Onde estarão levando meu marido”. Será que o Papai vai voltar?
E no primeiro contato que temos com a Maçonaria, somos levados à Câmara de Reflexão, e lá nos deparamos com algumas frases, sendo a primeira: “Se a curiosidade aqui te conduz – retira-te”.
E somos curiosos sim, queremos saber qual o segredo que envolve esta sociedade, Afinal tudo para nós é novidade, nos chama a atenção, e ficamos ansiosos esperando a próxima sessão, para ver o que acontecerá.
È claro, que a curiosIdade que Aqui estou falando, é diferente da curiosidade que lá está escrito.
De todas as parábolas de Jesus, a que mais chama a atenção, é sem dúvida, a Parábola do Semeador, considerada a parábola das parábolas, que consta no Evangelho de Matheus, XIII, 1-9 Marcos, IV, 1-9 – Marcos, VIII, 4-15:
“Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido , secou , porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e tendo crescido, deu fruto a cem por um.”
Tal acontece na Maçonaria. Assistimos a primeira sessão, voltamos entusiasmados para a Segunda; pulamos a terceira, a sétima, e não voltamos mais. Tal qual as semente que caíram à beira do caminho.
Entusiasmados, levamos a sério o aprendizado, chegamos ao Grau de Companheiro, logo depois nos afastamos. Tal qual as sementes que caíram sobre as pedras, e não encontrando mais terra e umidade, para crescer, morreram.
Mas continuamos ativos, chegamos ao Grau de Mestre, e começamos a aspirar cargos em loja, queremos participar, trabalhar, ver a Ordem progredir, se destacar na sociedade. Aí aparece aqueles Irmãos que começam a criticar nossas atitudes, boicotar nosso trabalho, atrapalhar o nosso caminho, às vezes até blasfemar nossa atitudes, e desgostosos, abandonamos a Ordem.
Tal qual as sementes que caíram no meio dos espinhos. Espaço tinham para crescer, bastante terra, umidade, mas quando atingiram uma certa altura, foram sufocadas pelo espinheiro, e não tendo força para romper esta barreira, morreram.
E finalmente as sementes que caíram em terra boa, fértil, e muito produziram. Os Irmãos irão dizer; aí tudo tranqüilo, sem problemas. E as tempestades? O frio intenso? O calor abrasador? Todo tipo de pesticidas, também não são dificuldades que terão que enfrentar?
O verdadeiro Maçom, é aquele que tem consciência que o caminho é cheio de obstáculos, e só é vencedor quem consegue lutar.
Áurea Campopiano.'.
Nesses tempos existiam muitas seitas co- cristaos e Jesus veio pra restaurar o caminho a verdade e a vida, não se deixe enganar e enganar seus ir.: Salomão não soube honrar a Deus ,quem e maior ? A resposta já diz que Jesus pra vocês jamais foi Deus , arrependa-se fale hj com Cristo e o reconheça como o seu único e Suficiente Salvador não o rejeite ele e a Pedra da esquina Ele e a pedra Angular o resto e alegoria e tradições: Bíblia King James Atualizada
ResponderExcluirA pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular,
João Ferreira de Almeida Atualizada
A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular.
King James Bible
The stone which the builders refused is become the head stone of the corner.
English Revised Version
The stone which the builders rejected is become the head of the corner.
Tesouro da Escritura
the stone
Mateus 21:42
Então Jesus lhes inquiriu: “Nunca lestes isto nas Escrituras? ‘A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular; e isso procede do Senhor, sendo portanto, maravilhoso para nós’.
Marcos 12:10,11
Ainda não lestes esta passagem nas Escrituras? ‘A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra principal, angular; …
Lucas 20:17
Porém, Jesus olhou bem nos olhos de cada pessoa e indagou: “Então, qual é o significado do que está escrito: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra angular’
Exatamente!
ExcluirTrabalho muito bem argumentado!
ResponderExcluir