quinta-feira, 21 de novembro de 2013

JESUS OU YESHUA: O Maçom?



E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
- 1 Coríntios 10:4

APRESENTAÇÃO



A influência do movimento cristão na sociedade ocidental nos últimos 2000 anos é inegável. Hoje, a história do fundamentador deste movimento, popularmente conhecido como “Jesus Cristo”, é amplamente conhecida em todo mundo, apesar dos registros de sua trajetória serem escassos e resumissem aos evangelhos[1] canônicos, alguns apócrifos e certos testemunhos do historiador judeu Flávio Josefo (apesar do último ser um tanto questionado). 
O Novo Testamento contém 27 livros, 7 956 versículos e 138 020 palavras, e qualquer referência à juventude de Jesus se dá apenas em Lucas 2:42-49, Jesus somente volta a aparecer no relato bíblico já adulto, por volta dos 30 anos, ao ser batizado no rio Jordão por João Batista. Da infância, as Escrituras falam sobre o nascimento em Belém[2], a fuga com os pais para o Egito. Mas o que aconteceu com Jesus entre os 12 e os 30 anos[3], qual foi sua formação, o que moldou seu pensamento e o que ele fez antes de sua pregação?


TRAJETORIA PROFÉTICA



Jesus teria nascido no ano de 4 a.C. como Yeshua Ben Yosef (ou ao menos próximo a este período) quando o ódio contra os romanos permeava o ambiente devido a anos de exploração e repressão. Na década de 20 d.C. quando Yeshua já estava em sua maioridade, o sentimento anti-romano cresceu mais ainda quando Pôncio Pilatos assumiu o governo da Judéia passando a desdenhar da fé dos judeus no Deus único.
Naquele período os judeus estavam segmentados em seitas, e, para alguns historiadores, existem semelhanças entre a seita conhecida como os Essênios e o movimento que Yeshua fundaria[4]. Essa hipótese ganhou força com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947. Eles trouxeram detalhes sobre uma comunidade asceta de Qumran, que viveu no século 1 e estaria associada aos Essênios. Apesar deste achado não confirmar a ligação entre Yeshua e essa seita, para alguns estudiosos seu mentor direto certamente estaria ligado.
Dois dos 4 Evangelhos principiam a falar de João (o Batista) ou Yahanan antes de mencionar Yeshua. O homem que batizaria Yeshua aparece descrito como um profeta que se vestia em pelos de camelo e que vivia abaixo de qualquer linha de pobreza traçável. Yahanan podia ser de hábitos humildes, mas tinha a influência de um grande líder político. Prova disso é que morreu por ordem direta de Herodes. Mateus deixa claro como Yeshua, então já com seus 12 discípulos e em plena pregação, recebeu a notícia: "Ouvindo isto, retirou-se dali para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades". Na sequência Yeshua passa a operar milagres deixando claro que a morte de Yahanan foi importante a ponto de ter sido seguida por tais atos (Mateus 14:21). Yeshua Ben Yosef assumiria o vácuo religioso deixado pelo profeta Yahanan.
Em 66, já após a morte de Yeshua, os romanos perseguiam os judeus com medo de uma insurgência. Os Zelotes (uma seita armada radical) se rebelaram e conseguiram manter as tropas do império afastadas por 4 anos. Temendo que a rebelião judaica se espalhasse, Roma esmagou os revoltosos. Já em 70, Vespasiano sitiou Jerusalém, arrasou o Templo e deixou milhares de mortos. A perda do Templo reverberou ao longo dos livros que formam o Novo Testamento, eles seriam escritos como resposta a aquele ocorrido[5].
No século 2, quase 100 anos após a morte de Yeshua, que já era denominado como “Jesus Cristo”, começa a aparecer relatos no centro do império. Um deles é uma carta do político romano Plínio ao imperador Trajano. Plínio cita pessoas conhecidas como "cristãs" que veneravam "Cristo como Deus". Outra fonte é o historiador romano Tácito, que menciona os "cristãos (...), conhecidos assim por causa de Cristo (...), executado pelo procurador Pôncio Pilatos". Suetônio, também informa sobre uma perseguição de cristãos, "gente que havia abraçado uma nova e perniciosa superstição". Uma "superstição" cuja mensagem convenceria cada vez mais gente, a ponto de, no século 4, o imperador romano em pessoa (Constantino) converter-se a ela. E essa é uma história que chega ao seu segundo milênio com 2 bilhões de seguidores.

YESHUA E SEU OFÍCIO



E é bem provável que Yeshua tenha seguido a profissão de Yosef (José)[6], seu pai, que popularmente na tradição cristã é tido como um Carpinteiro. Entretanto em Marcos, o mais antigo dos evangelhos, Jesus é chamado de Tekton, que no grego do século I designava um artesão, mais preferencialmente um construtor e não necessariamente um carpinteiro. Os termos Tekton e artesão apresentavam as seguintes derivações:

Tekton: “construtor” – Mc. 6.3 e Mt. 13.55
Architekton: “mestre construtor” – I Co 3.10
Technites: “artesão” – At. 19.24,38; Ap. 18.22, Hb 11.10
Techne: “arte”, “perícia”, “ofício” – At. 17.29; 18.3


A palavra Tekton é uma expressão genérica para uma profissão que envolve todo tipo de arte empregada na construção. Um Tekton poderia ser um ferreiro, pedreiro, artista ou um engenheiro, o correspondente hebraico seria charásh que é usado no Antigo Testamento para os diversos ofícios ligados aos artesões (I Sm 13:19; II Sm 5:11; I Rs 7:14; II Rs 22:6; Os 13:2).
Nazaré, onde Jesus e sua numerosa família residiam, ficava a apenas 8 km de Séforis, um grande centro comercial onde Herodes governava a serviço de Roma. Anos antes, o general romano Varus para reprimir rebeldes judeus havia queimado toda a cidade, porém, a destruição de Séforis teve um lado benéfico, Herodes (filho do Herodes anterior) transformou o lugar num canteiro de obras. A reconstrução desta cidade deve ter provido muitos empregos aos habitantes da região como a família de José.
Seria perfeitamente aceitável que Jesus e seu pai fossem envolvidos com a construção e edificações (possivelmente em Séforis). O que explicaria a frequência com que textos ligados à construção e edificação estejam associados à Jesus e a sua igreja (I Pe 2; Hb 10:19-24; Ef 2:17-22). O próprio Jesus faz uso desta linguagem, quando disse para Pedro (que antes Simão, foi renomeado por ele como “Pedra”):

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja... (Mt 16:18).

Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. (I Pe 2:4-10).

Estas são terminologias e alegorias próprias quem conheceria tal ofício. É provável que mais tardiamente os cristãos romanos achassem que o ofício de pedreiro não seria adequado para o Messias da humanidade e o editaram a um ofício que julgavam mais propício.
É válido ressaltar, que na época de Jesus os utensílios domésticos ou os recipientes não eram todos de madeira, mas de pedra. Os judeus consideravam que a pedra era o material incapaz de ser contaminado. Era frequente conservar-se água em cisternas ou depósitos de pedra, a fim de proteger de impurezas rituais, e de conservá-la apta para os ritos purificatórios[7] antes das refeições.  Logo, mesmo que se associe Jesus Cristo a tal artesanato, ele continuaria sendo um trabalhador em pedra.
No Antigo Testamento um Tekton era tido em grande estima pelos judeus e tratado com muito respeito porque seu trabalho era tido como uma dádiva de Deus (Êxodo 35.30). Jesus Cristo então seria o grande edificador, não somente isto, ele é o próprio fundamento de onde a Igreja se ergueria:

[...]Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular[8]; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (Ef 2:13-22).

NOSSO OFÍCIO E YESHUA



Yeshua Ben Yosef ou Jesus Cristo ter sido um pedreiro ou Maçom Operativo ao invés de carpinteiro é uma hipótese provável[9]. Podemos entender ainda por maçom:

I.                          Membro de uma associação de homens sábios e virtuosos que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática das virtudes.
II.                        Iniciado em um sistema de moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos.

Bem, dada à biografia encontrada nos evangelhos, certamente tais definições morais de “maçom” poderiam ser aplicadas a Jesus Cristo. A Maçonaria Operativa, como era denominada a antiga arte da construção e edificação, conhecidamente foi tema comum nas pregações de Jesus, e é possível imaginar que devido a seu  longo período residido no Egito, tenha naquela nação, desenvolvido ou no mínimo praticado tal ofício.
Naquele período histórico a instrução de determinado ofício ainda estava associada à iniciação de mistérios e alegorias  que se encarregavam de encaixar tal profissão na ordem do mundo e prover certa didática ao ensino do aprendiz. O Egito de então era terreno fértil para todo tipo de mistérios filosóficos e sem dúvida berço de algumas das maiores construções  já erigidas pelo homem.
O uso alegórico de terminologias típicas da construção por Jesus dá certa noção de Maçonaria Especulativa ou ao menos Simbólica, note-se ainda o XXIV Landmark: “A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos operativos, e o uso simbólico e a explicação dos ditos métodos e dos termos neles empregados, como propósito de ensinamento moral(...)”. Nada mais nada menos o que foi feito nos evangelhos... Poderia Jesus ter sido iniciado ou tido contato com o uso dessas alegorias dentro de sua própria agremiação de construtores como ainda hoje é feito nas Lojas de Maçonaria Especulativa?
Mais um ponto de semelhança, é que como a Jesus Cristo foi imputado, também é a Maçonaria, ascendência de certa linhagem de patriarcas bíblicos. Inicia-se simbolicamente em Adão, indo a Seth, Enosh, Enoch, Noé, Moisés, Salomão e Zorobabel (e talvez João e Jesus?).
Para alguns autores maçônicos, o martírio qual Jesus Cristo (que nessa ótica, seria um Irmão-Maçom) teria sido submetido, seria o principal elemento na elaboração da Lenda de Hiram Abiff. É subjacente um viés astrológico em ambas as narrativas, nas quais o protagonista solar é morto defendendo seus princípios para então renascer sublime (Jesus como forma divina e Hiram como lenda  perpetuadora).
Visitando ainda a proposta que a Maçonaria Especulativa teria como uma das fontes de origem os Cavaleiros do Templo de Salomão, é possível que estes últimos tenham tido excepcional ciência do real ofício praticado por Jesus Cristo ao escavarem as ruínas do Templo lá encontrando elucidativos pergaminhos assim como em Qumran. Tal ocorrido elucidaria sua predileção ao ofício da construção e pelas ordens de Maçonaria. Também seria uma forte elucidação para o fato de a Maçonaria ter tomado São João como patrono (pois de certa forma este foi patrono de Jesus enquanto profeta).
Enfim, do ponto de vista operativo, JESUS OU YESHUA BEN YOSEF SERIA MAÇOM? Tudo leva a crer que sim... Levando em consideração que tantos pontos de similitudes dificilmente se caracterizariam como pura coincidência para essa proposição. Do ponto de vista especulativo e/ou moral JESUS OU YESHUA BEN YOSEF SERIA MAÇOM? Independentemente da questão religiosa ou filosófica[10], COM CERTEZA! Afinal segundo os registros disponíveis ele (como todo maçom ao menos deveria) foi:

  •  Livre e de bons costumes;
  •  Contribuiu para a realização da solidariedade humana;
  •  Estando nas trevas, desejou ver a Luz;
  • Professou a existência de um Grande Arquiteto, Criador do Universo e de tudo que existiu, existe e existirá;
  • Viveu sob os ditames da honra;
  • Praticou a Justiça;
  • Amou o próximo;
  • E, trabalhou incessantemente pela felicidade do gênero humano e para conseguir a sua emancipação progressiva e pacifica.

Autoria de Tiago Roblêdo M\ M\
Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem

REFERÊNCIAS

Las Antiguas Corporaciones, M\R\H\ José Schlosser
O Segundo Messias, Christopher Knight e Robert Lomas
Ritual de Aprendiz, Rito Escocês Antigo e Aceito 1928



[1] A palavra “Evangelho" deriva do grego “Euangélion”, que significa "boas novas". O objetivo dos autores não era escrever a biografia de Jesus, e sim propagar a nova fé.
[2] Pode ser dito que Jesus teria nascido em Belém, pois de acordo com uma profecia do livro de Miqueias, do Antigo Testamento, o salvador viria de lá, pois foi à cidade do rei Davi, o mais lendário dos soberanos de Israel. Depois que o general Pompeu invadiu a Judeia, em 63 a.C., e fez dela província do Império Romano, os profetas passaram a dizer que um rei da linhagem de Davi inauguraria o "reino de Deus". Chamavam essa figura de "O Ungido", já que Davi e outros reis israelitas haviam sido ungidos com óleo. Os Evangelhos foram escritos em grego, e nesta língua, "Ungido" é “Christos”. O Cristo deveria nascer em Belém, porém, Yeshua provavelmente era oriundo de Nazaré.
[3] Em Mateus, há um único relato na Bíblia cristã de que a família de Jesus migrou para o Egito onde se estabeleceu até Arquelau reinar no lugar de Herodes, o Grande. Porém, a narrativa não informa em qual cidade do Egito precisamente José e Maria se fixaram (ver Mateus capítulo 2, versos 13-15 e 19-21).  Sabe-se que Alexandria havia se tornado ao mesmo tempo a capital do helenismo sob os Ptolomeus e uma grande cidade judaica da Diáspora onde constituíram uma comunidade politicamente independente e autônoma.
[4] Ambas as comunidades viviam sem bens privados, num regime de pobreza voluntária, e chamavam Deus de "pai".
[5] Da mesma forma, as alegorias maçônicas gravitam em torno da mesma edificação.
[6] Uma responsabilidade do pai judeu era ensinar uma profissão ao filho (Talmud, tratado Kedushim 4a e Midrash Shemot Rabá 28:2).
[7] O Evangelho de João fala expressamente em “seis talhas de pedra”, destinadas às purificações, que na ocasião Jesus mandou enchê-las de água onde transformou a água em vinho (João 2.6). Fato, que remete se certa forma ao Graal, ora tido como um cálice, ora tido como uma pedra (talvez filosofal).
[8] A pedra angular é uma pedra posicionada estrategicamente em determinada parte da estrutura de uma construção, com o fim de equilibrar as partes que a compõe. A família de Deus seria edificada sobre o fundamento dos profetas e apóstolos, que é o testemunho da Antiga Aliança e da Nova Aliança. A atividade profética e a atividade apostólica, a narrativa da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) e do Novo Testamento, convergem para a pedra angular, para Cristo, a pedra que os construtores rejeitaram.
[9] Apesar de ser documentado que as antigas agremiações de construtores comportarem além dos próprios “trabalhadores em pedra” outros artesões de ofício necessário às edificações como carpinteiros e ferreiros. Também pode ser visto no mais antigo estatuto de maçonaria operativa que se tem registo, A Carta de Bolonha, que os ofícios de pedreiro e carpinteiro (ou marceneiro) andavam intimamente unidos já que compartilhavam do mesmo estatuto até então.
[10] Independência onde o autor se enquadra por não professar fé cristã.

7 comentários:

  1. Há Dois Mil anos atrás, a bondade infinita do GADU, permitiu que um de seus filhos prediletos, descesse das esferas celestiais ao plano terrestre de nosso planeta, o qual recebeu o nome de JESUS. E o pouco tempo que Ele ficou entre nós, se dedicou a ensinar o Amor, a Caridade, a Paciência, o Perdão, e muitas outras virtudes.
    Jesus aprendeu a falar por intermédio de Parábolas, através dos Essênios e Tibetanos, que é uma instrução alegórica, exposta sempre com um fim moral, como um meio fácil de fazer compreender uma lição espiritual.
    Combinando os ensinamentos terrenos que se fizeram necessários, mais os poderes superiores que o exalçaram, aliou a Palavra aos fatos, os fenômenos consequentes e subsequentes da Vida Terrena aos princípios da moral mais pura, mais tocante, mais elevada, e, ao mesmo tempo, mais simples que se pode conceber.
    Todos nós sabemos, o processo que é feito para sermos iniciado nesta Sublime Ordem.
    E no dia de nossa iniciação, somos retirado de nossa casa, às vezes por um estranho, e deixamos para trás nossa esposa, filhos, que ficam a perguntar: “Onde estarão levando meu marido”. Será que o Papai vai voltar?
    E no primeiro contato que temos com a Maçonaria, somos levados à Câmara de Reflexão, e lá nos deparamos com algumas frases, sendo a primeira: “Se a curiosidade aqui te conduz – retira-te”.
    E somos curiosos sim, queremos saber qual o segredo que envolve esta sociedade, Afinal tudo para nós é novidade, nos chama a atenção, e ficamos ansiosos esperando a próxima sessão, para ver o que acontecerá.
    È claro, que a curiosIdade que Aqui estou falando, é diferente da curiosidade que lá está escrito.
    De todas as parábolas de Jesus, a que mais chama a atenção, é sem dúvida, a Parábola do Semeador, considerada a parábola das parábolas, que consta no Evangelho de Matheus, XIII, 1-9 Marcos, IV, 1-9 – Marcos, VIII, 4-15:
    “Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido , secou , porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e tendo crescido, deu fruto a cem por um.”
    Tal acontece na Maçonaria. Assistimos a primeira sessão, voltamos entusiasmados para a Segunda; pulamos a terceira, a sétima, e não voltamos mais. Tal qual as semente que caíram à beira do caminho.
    Entusiasmados, levamos a sério o aprendizado, chegamos ao Grau de Companheiro, logo depois nos afastamos. Tal qual as sementes que caíram sobre as pedras, e não encontrando mais terra e umidade, para crescer, morreram.
    Mas continuamos ativos, chegamos ao Grau de Mestre, e começamos a aspirar cargos em loja, queremos participar, trabalhar, ver a Ordem progredir, se destacar na sociedade. Aí aparece aqueles Irmãos que começam a criticar nossas atitudes, boicotar nosso trabalho, atrapalhar o nosso caminho, às vezes até blasfemar nossa atitudes, e desgostosos, abandonamos a Ordem.
    Tal qual as sementes que caíram no meio dos espinhos. Espaço tinham para crescer, bastante terra, umidade, mas quando atingiram uma certa altura, foram sufocadas pelo espinheiro, e não tendo força para romper esta barreira, morreram.
    E finalmente as sementes que caíram em terra boa, fértil, e muito produziram. Os Irmãos irão dizer; aí tudo tranqüilo, sem problemas. E as tempestades? O frio intenso? O calor abrasador? Todo tipo de pesticidas, também não são dificuldades que terão que enfrentar?
    O verdadeiro Maçom, é aquele que tem consciência que o caminho é cheio de obstáculos, e só é vencedor quem consegue lutar.
    Áurea Campopiano.'.

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  2. Durante todo o tempo que freqüentamos a Maçonaria, temos oportunidade de conhecer e colocar em prática o nosso aperfeiçoamento moral e espiritual, porque os graus filosóficos nos mostra clareza, e muitos de nós chegamos ao limite máximo dos graus, com uma cultura espetacular, tanto maçônica como também na cultura profana, e não abrimos a boca, não passamos uma vírgula de todo este conhecimento aos Irmãos que vem atrás.
    A Parábola da Candeia, que se encontra no Evangelho de Marcos, IV, 21-25, diz: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador”.
    È exatamente isto que este Irmão faz, ofusca toda sua luz adquirida, e orgulhosamente, por vaidade, por mesquinhez, não as transmite ao demais Irmãos, e sequer presta qualquer serviço para o engrandecimento das colunas.
    A Parábola de Figueira Estéril, que se encontra no Evangelho de Mateus, XXI, 18-22 e Lucas, XIII, 6-9, diz: “Jesus voltando à cidade, teve fome. E vendo uma figueira, a beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas, e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, e no mesmo instante secou a figueira.
    Jesus com este ato, provou duas coisas, que qualquer coisa estéril, não tem serventia, e que a sua fé na existência de Deus, era algo que os seus discípulos não compreendiam.
    Na ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e na Mecânica, a esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante.
    O que dizer dos Irmãos que chegam, quase ao iniciar as sessões, se limitam a fazer as ritualísticas mecanicamente, e assim que termina as sessões, são os primeiros a deixar o recinto.
    A maçonaria, é uma Instituição Sublime, que ensina a cada homem seus deveres, formando um apostolado irresistível, porque proclama a Verdade e sabe demonstrá-la
    Meus Irmãos, convido-vos a manifestar vossos conhecimentos e vossos anseios, porque a vida solitária não produz bem algum. Muito ao contrário, a inteligência necessita de associação para desenvolver-se.
    Aqui reunidos, longe dos ambiciosos e dos fanáticos, estudamos a natureza, a exemplo dos essênios, que foram alguns dos nossos antecessores. Também aqui, indagamos os princípios do dever e do direito, assim como compartilhamos as experiências que adquirimos, para o combate contra as perseguições, das quais são vítimas os propagadores da Liberdade e do Progresso.
    Façamos das atitudes do Divino Mestre, nosso espelho para o nosso aprimoramento.
    Áurea Campopiano.'.

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    1. Meu ir. Uma das coisas.que.mais me cansa na ordem é essa descrita por ti. Mas o que mais me.incomoda e me desanima ,é perceber essas duas coisas: ou que os irmãos não estudam nada ,não buscam conhecimento e por isso não nos acrescentam nada,ou são tão egolatras wswcos que ignoram dividir a luz e entendimento por eles alcancados. Quando leio alguma coisa com mais profundidade e que foi dividida fico feliz em.saber que existem pessoas.que sabem,que buscam encontrar sabedoria e entendimento e se alegram em dividi-la com nós outros. As vezes sinto muita vontade e motivação para prepar peças e trabalhos para dividir com os outros irmãos,e aí consigo confirmar.as.duas coisas; os irmãos que parecem não.compreender uma única palavra dita e um outro pequeno grupo que parece ter compreendido, que pede.para trazer mais e mais mas não divide nada dos seus conhecimentos e crescimento, meu.eu pedindo. Parecem nem.sei o.que dizer... desanimador... me faz pensar constantemente o seguinte; o que eu estou fazendo aqui,que já carrego bastante conhecimento adquirido no.mundo profano ,e chego aqui (estou com pouco mais de 5 anos na ordem, e no grau 10) e me parece que se continuar vou perceber que perdi meu tempo, pois não há a quem ensine e se existe alguém para me ensinar e dividir comigo um pouco de Luz,aonde eu irei encontrá-lo para dividir com ele humildemente nossas buscas e evolução.

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  3. Há Dois Mil anos atrás, a bondade infinita do GADU, permitiu que um de seus filhos prediletos, descesse das esferas celestiais ao plano terrestre de nosso planeta, o qual recebeu o nome de JESUS. E o pouco tempo que Ele ficou entre nós, se dedicou a ensinar o Amor, a Caridade, a Paciência, o Perdão, e muitas outras virtudes.
    Jesus aprendeu a falar por intermédio de Parábolas, através dos Essênios e Tibetanos, que é uma instrução alegórica, exposta sempre com um fim moral, como um meio fácil de fazer compreender uma lição espiritual.
    Combinando os ensinamentos terrenos que se fizeram necessários, mais os poderes superiores que o exalçaram, aliou a Palavra aos fatos, os fenômenos consequentes e subsequentes da Vida Terrena aos princípios da moral mais pura, mais tocante, mais elevada, e, ao mesmo tempo, mais simples que se pode conceber.
    Todos nós sabemos, o processo que é feito para sermos iniciado nesta Sublime Ordem.
    E no dia de nossa iniciação, somos retirado de nossa casa, às vezes por um estranho, e deixamos para trás nossa esposa, filhos, que ficam a perguntar: “Onde estarão levando meu marido”. Será que o Papai vai voltar?
    E no primeiro contato que temos com a Maçonaria, somos levados à Câmara de Reflexão, e lá nos deparamos com algumas frases, sendo a primeira: “Se a curiosidade aqui te conduz – retira-te”.
    E somos curiosos sim, queremos saber qual o segredo que envolve esta sociedade, Afinal tudo para nós é novidade, nos chama a atenção, e ficamos ansiosos esperando a próxima sessão, para ver o que acontecerá.
    È claro, que a curiosIdade que Aqui estou falando, é diferente da curiosidade que lá está escrito.
    De todas as parábolas de Jesus, a que mais chama a atenção, é sem dúvida, a Parábola do Semeador, considerada a parábola das parábolas, que consta no Evangelho de Matheus, XIII, 1-9 Marcos, IV, 1-9 – Marcos, VIII, 4-15:
    “Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido , secou , porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e tendo crescido, deu fruto a cem por um.”
    Tal acontece na Maçonaria. Assistimos a primeira sessão, voltamos entusiasmados para a Segunda; pulamos a terceira, a sétima, e não voltamos mais. Tal qual as semente que caíram à beira do caminho.
    Entusiasmados, levamos a sério o aprendizado, chegamos ao Grau de Companheiro, logo depois nos afastamos. Tal qual as sementes que caíram sobre as pedras, e não encontrando mais terra e umidade, para crescer, morreram.
    Mas continuamos ativos, chegamos ao Grau de Mestre, e começamos a aspirar cargos em loja, queremos participar, trabalhar, ver a Ordem progredir, se destacar na sociedade. Aí aparece aqueles Irmãos que começam a criticar nossas atitudes, boicotar nosso trabalho, atrapalhar o nosso caminho, às vezes até blasfemar nossa atitudes, e desgostosos, abandonamos a Ordem.
    Tal qual as sementes que caíram no meio dos espinhos. Espaço tinham para crescer, bastante terra, umidade, mas quando atingiram uma certa altura, foram sufocadas pelo espinheiro, e não tendo força para romper esta barreira, morreram.
    E finalmente as sementes que caíram em terra boa, fértil, e muito produziram. Os Irmãos irão dizer; aí tudo tranqüilo, sem problemas. E as tempestades? O frio intenso? O calor abrasador? Todo tipo de pesticidas, também não são dificuldades que terão que enfrentar?
    O verdadeiro Maçom, é aquele que tem consciência que o caminho é cheio de obstáculos, e só é vencedor quem consegue lutar.
    Áurea Campopiano.'.

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  4. Nesses tempos existiam muitas seitas co- cristaos e Jesus veio pra restaurar o caminho a verdade e a vida, não se deixe enganar e enganar seus ir.: Salomão não soube honrar a Deus ,quem e maior ? A resposta já diz que Jesus pra vocês jamais foi Deus , arrependa-se fale hj com Cristo e o reconheça como o seu único e Suficiente Salvador não o rejeite ele e a Pedra da esquina Ele e a pedra Angular o resto e alegoria e tradições: Bíblia King James Atualizada
    A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular,

    João Ferreira de Almeida Atualizada
    A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular.

    King James Bible
    The stone which the builders refused is become the head stone of the corner.

    English Revised Version
    The stone which the builders rejected is become the head of the corner.
    Tesouro da Escritura
    the stone

    Mateus 21:42
    Então Jesus lhes inquiriu: “Nunca lestes isto nas Escrituras? ‘A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular; e isso procede do Senhor, sendo portanto, maravilhoso para nós’.

    Marcos 12:10,11
    Ainda não lestes esta passagem nas Escrituras? ‘A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra principal, angular; …

    Lucas 20:17
    Porém, Jesus olhou bem nos olhos de cada pessoa e indagou: “Então, qual é o significado do que está escrito: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra angular’

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